Como o Data Driven pode turbinar seus resultados

Por Mais Empresas  |  06/02/2020  |  Comente »

Data Driven é um conceito muito atual, porém, não é de hoje que ele é utilizado pelas empresas, organizações e corporações de todos os tipos.

Também conhecido como “gestão Data Driven”, o termo diz respeito à análise de dados, informações e métricas, que são usados para direcionar o planejamento e o processo de tomada de decisões. 

Dessa maneira, é possível responder com mais velocidade e precisão as demandas do mercado, além de aprimorar os processos de modo assertivo.

Na prática, podemos exemplificar com um serviço de conserto de aquecedor a gás, que utiliza determinadas ferramentas, métodos e materiais. 

Para alcançar bons resultados durante o processo, é necessário que o responsável tenha feito uma análise prévia da atividade, com testes e estudos que demonstram a efetividade do trabalho.

Atualmente, o Data é usado em muitas estratégias de marketing. Afinal, com uma base sólida de informações e dados, pode-se planejar ações direcionadas, com resultados muito positivos para as empresas.

Neste artigo, vamos abordar como a gestão Data Driven pode ajudar o seu negócio a crescer. 

Saiba como aplicar o Data Driven no seu negócio

Quando uma organização levanta dados e informações para compreender como está a realidade de mercado, bem como o comportamento dos principais clientes e, a partir disso, traça estratégias coerentes para cada cenário, ela já incorporou a cultura Data Driven.

Mas, para aplicar esse tipo de gestão, é preciso responder às seguintes questões:

  • Qual é o perfil médio dos meus clientes?
  • E as características do meu público-alvo?
  • Quais fatores ameaçam o meu negócio?
  • As mídias mais usadas pelos meus clientes
  • Quais são as informações relevantes para meu público?

Por exemplo, vamos pegar um serviço bem específico, como a limpeza interna de aeronaves

A atividade é voltada para grandes corporações aeronáuticas, companhias de aviação e por pessoas com jatos particulares (ou até aviões). Portanto, temos um perfil e um público-alvo específico para o serviço.

Sendo assim, não adianta nada planejar uma campanha de marketing voltada para outro tipo de cliente. 

É aí que entra o Data Driven, pois a partir das informações colhidas a respeito dos potenciais clientes, pode-se formular um planejamento direcionado para quem realmente necessita do serviço.

Hoje em dia, as campanhas não são formuladas somente pelo feeling do gestor ou da equipe de marketing. 

Empresas que implementam o Data têm mais chances de se destacar perante à concorrência é, além disso, ter mais reconhecimento no mercado.

Passo a passo para aplicar a gestão Data Driven na empresa

Novamente, lembramos o quanto os dados são importantes para uma gestão Data Driven. 

Podemos fazer um paralelo com uma análise de água potável – se os pesquisadores não tiverem em mãos os relatórios, gráficos e informações de potabilidade, o estudo não é está completo.

Por conta disso, antes de mais nada, a empresa precisa verificar se já possui um sistema de coleta de dados ou se é necessário implantá-lo. Sem o armazenamento de informações, não há gestão Data Driven.

Além disso, há outros fatores que devem ser levados em consideração para aplicar o Data Driven, entre eles:

1 – Democratização das informações

Uma empresa Data Driven não deixa os dados inacessíveis, ao contrário, ela os disponibiliza para toda a equipe.

As informações devem ser repassadas para todas as áreas estratégicas, como forma de estimular a participação dos colaboradores na interpretação dos indicadores.

Para isso, recomenda-se colocar os dados em nuvem, em planilhas compartilháveis, dashboards e outros programas.

Assim, todos os colaboradores envolvidos na elaboração de uma declaração de importação, por exemplo, tem acesso às principais informações e dados importantes para o serviço.

Desse modo, tem-se uma inteligência coletiva e independente, o que ajuda na tomada de decisões em um tempo hábil.

Além disso, a democratização de dados faz parte das estratégias de endomarketing (comunicação interna), pois os funcionários têm acesso aos dados que permitem a execução de um trabalho melhor e se sentem parte da equipe. 

Como consequência, aumenta-se a produtividade, o rendimento e o engajamento dos colaboradores.

2 – Investimento em tecnologia

O notável avanço da tecnologia permitiu a automação de vários processos, muitas vezes cansativos, repetitivos e feitos manualmente. 

Assim, diminui-se os erros por falhas humanas, além de aumentar a produtividade e ter processos de alta qualidade, o que é benéfico tanto para a empresa quanto para o público.

O mesmo vale para a coleta e armazenamento de informações. Por exemplo, se antigamente a instalação de um sistema de para raio era feita por profissional responsável por calcular e fazer todas as anotações importantes em um pedaço de papel.

Hoje o serviço pode ser organizado em softwares altamente tecnológicos, com cálculos automáticos e alto índice de precisão.

Assim, chega a ser praticamente impossível pensar em uma gestão data driven eficaz sem a ajuda dos recursos tecnológicos. 

Mais do que evitar erros, a automação é responsável por gravar dados, armazenar informações e gerar relatórios, em tempo real, dos processos envolvidos em toda a empresa.

A tecnologia não está restrita somente aos sistemas de automação dentro da empresa. Ela também envolve o uso de plataformas online, que são indispensáveis para o marketing atual.

Podemos encontrar praticamente tudo na internet. Se digitarmos “tubos de ensaio com tampa rosqueável”, por exemplo, iremos nos deparar com inúmeros resultados, incluindo sites de empresas que fornecem esses artigos.

Desse modo, mais do que se fazer presente no mundo virtual, as plataformas, páginas da web, aplicativos e, até mesmo, as redes sociais, são importantes ferramentas para a coleta de dados.

Com elas, é possível identificar o público que mais consome os conteúdos da empresa, o perfil dos clientes e, assim, elaborar estratégias de divulgação online direcionadas a um determinado público.

3 – Campanhas individualizadas

Todos os dados são importantes, porém, há uma preferência pelas informações que dizem respeito ao público-alvo.

Muito disso, deve-se à elaboração de campanhas individualizadas, de acordo com as necessidades de cada cliente.

Por exemplo, o aluguel de caminhão pipa, usado para operações de umidificação, irrigação, provisão de água potável e operações de terraplanagem, pode ser um serviço altamente requisitado por empresas de construção civil e órgãos públicos. 

No entanto, é imprescindível prestar atenção nas diferenças de cada cliente, oferecendo conteúdos personalizados.

Ou seja, nem sempre um órgão público tem o mesmo interesse de uma empresa de construção civil. Ou, ainda, dois empreendimentos, mesmo que de áreas comuns, podem não ter os mesmos interesses.

Assim, com a gestão Data Driven é possível acompanhar o que, de fato, cada um dos clientes deseja, desenvolvendo estratégias afuniladas e altamente direcionadas.

5 – Opinião dos clientes

Quando falamos em gestão data driven e coleta de dados, muitas pessoas já pensam em planilhas e relatórios recheados de números, gráficos e porcentagens. 

De fato, os indicadores são traduzidos em numerais, pois a interpretação é facilitada, além de ser possível ter uma ideia melhor dos resultados.

No entanto, a coleta de informações e dados não se limita aos números. A opinião dos clientes, quando expressadas em críticas, elogios, depoimentos e sugestões também deve ser levada em consideração.

Por exemplo, uma fábrica produziu uma caixa de passagem 4×4, levando em conta as especificações de um cliente. 

Quando o produto chegou, o consumidor ficou espantado com a qualidade do material e a resistência da caixa. Assim, resolveu ligar para a fábrica e parabenizá-la pelo trabalho.

Nesse contexto, a fabricante pode aproveitar o depoimento do cliente e investir em materiais de qualidade e resistentes, para que os feedbacks continuem positivos.

Entretanto, quando o contrário ocorrer, como uma reclamação ou crítica ao produto, a empresa deve analisar o porquê da decepção do cliente e, assim, planejar o que é possível fazer para melhorar o relacionamento com o consumidor.

Ou seja, os dados devem ser percebidos mesmo quando não apresentados em números. 

Ao final, a empresa pode transformar os depoimentos em métricas, contabilizando a quantidade de reclamações x a quantidade de elogios.

Se você ainda não está convencido das vantagens da gestão Data Driven faça um pequeno experimento: veja se qual estratégia publicitária é mais efetiva. 

Uma que foi feita apenas levando em conta a opinião do gestor, e outra, desenvolvida após a coleta de dados sobre o perfil do público-alvo.

Os resultados provavelmente serão melhores para a segunda estratégia, que dará muito mais certo será direcionada.

Além do mais, as empresas devem acompanhar os avanços tecnológicos, a dinâmica do mercado e as inovações organizacionais, como forma de se destacar em um mundo cada vez mais competitivo e exigente. 

Desse modo, os resultados são positivos e a empresa terá um notório reconhecimento.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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