Como o mercado de e-commerce se comporta diante da pandemia?

Por Mais Empresas  |  21/08/2020  |  Comente »

O e-commerce, ou como também é conhecido, comércio eletrônico, cresceu na pandemia. É uma modalidade de mercado onde as vendas e os pagamentos são feitos pela internet, por meio de dispositivos como celulares, tablets e computadores.

Apesar de parecer óbvia, nem sempre a definição de e-commerce está clara para os empreendedores de negócios que atuam no meio físico há um tempo. 

Por exemplo, para eles, é difícil distinguir a diferença entre e-commerce e loja virtual.

Na loja virtual, o consumidor pode retirar o produto na loja física. Já no e-commerce, toda a transação é feita pela internet, sendo que o cliente vai receber sua mercadoria em casa.

No entanto, estamos diante de um momento um tanto fora do padrão com a crise do novo coronavírus, que como consequência levou ao crescimento das plataformas de vendas para os comércios.

Esta facilidade tem ganhado progressivamente mais adeptos, uma vez que se transformou no único meio seguro de continuar comprando, sem colocar em risco a saúde do consumidor.

Só que é preciso entender essa nova realidade e seu desenvolvimento, prever como essa modalidade vai se comportar após a pandemia e as razões pelas quais os proprietários de negócios devem investir no e-commerce. Continue a leitura!

O e-commerce continuará crescendo depois da pandemia?

Antes de falarmos sobre o futuro, é necessário entender a situação das vendas on-line agora e de que maneira elas cresceram nos últimos anos.

Desde 2018, as plataformas e-commerce vêm crescendo consideravelmente, segundo um levantamento feito pela Nielsen.

O crescimento foi de 12% em 2018, seguido de mais 12% em 2019, movimentando bilhões de reais.

Isso aconteceu em todos os setores, movimentando empresas de motoboy delivery e muitos outros seguimentos. 

No entanto, com a chegada da pandemia, os hábitos dos consumidores se transformaram e o isolamento social obrigou as pessoas a consumirem mais pela internet.

Para se ter uma ideia de tal evolução, segundo uma pesquisa do Compre & Confie, o e-commerce cresceu 71% no primeiro semestre de 2020 e a tendência é que continue em alta durante todo o ano, assim como nos meses que se seguirão.

Como será o comércio após a pandemia?

Os hábitos de consumo e a maneira como as pessoas compram produtos e serviços nunca mais serão os mesmos após essa crise na saúde.

Isso será ainda mais sentido no Brasil, onde os efeitos da pandemia foram (e continuam sendo) muito grandes.

Mesmo quando a rotina voltar normalmente, com as pessoas trabalhando fora e podendo frequentar os lugares de antes, a maneira como compramos sofreu alterações permanentes.

O e-commerce, como já vimos, cresceu muito e também evoluiu para que fosse possível atender às necessidades de todas as pessoas, seja na hora de comprar alimentos ou contratar serviços de frete de moto.

Para se ter uma ideia de sua rápida evolução, quando o vírus se espalhou, as plataformas de vendas on-line ainda tinham algumas limitações, mas agora não mais. 

Isso porque essa modalidade nunca se fez tão necessária quanto agora.

Por conta disso, muitos lojistas se sentiram obrigados a digitalizar seus negócios e investir em dispositivos e lojas virtuais.

Também precisaram rever suas políticas de entrega, atendimento e outros processos, para transformar suas lojas no que há de melhor quando o assunto é e-commerce

Isso inclui diversos setores, tais como:
  • Restaurantes;
  • Lojas diversas;
  • Serviços;
  • Supermercados;
  • Entre outros.

A tendência é que, mesmo após a crise, as vendas pela internet continuem crescendo, portanto, é necessário que todo negócio pense em como fazer entrega rápidas e oferecer os melhores serviços para os consumidores.

Isso porque já era previsto que esse tipo de venda crescesse naturalmente com o passar do tempo, uma vez que as pessoas estão cada vez mais conectadas.

Olhando todo o histórico dos últimos meses de pandemia

Podemos observar que as vendas on-line sofreram uma queda no início da pandemia em todo o país. 

Isso porque a situação era nova e inusitada, e tanto as pessoas quanto o mercado e o governo não sabiam como agir, e com o passar do tempo, tanto os empresários quanto os consumidores foram se adequando. 

No entanto, o crescimento do e-commerce se deve a diversos fatores.

O principal deles é o fato de que as pessoas foram obrigadas a se adaptarem a essa nova realidade.

No entanto, ao longo do tempo, é natural que isso se torne um hábito, principalmente porque há um vasto crescimento na disposição de produtos e serviços pela internet, inclusive de assuntos bancários.

Além disso, seja na hora de comprar sacola de tecido personalizada ou qualquer outro produto, os hábitos de consumo são muito voláteis, e cabe ao e-commerce se adaptar aos hábitos de consumo das pessoas.

Um exemplo disso é o fato de as lojas físicas terem de se ajustar aos hábitos de seus consumidores.

Ou seja, se o e-commerce não priorizar seus clientes para um futuro que começou com a crise, a tendência é que ele fique para trás.

Isso porque, as pessoas já perceberam que na internet elas têm um espaço infinito de lojas nacionais e internacionais, e que podem encontrar absolutamente tudo o que precisam.

Essas facilidades, unidas à necessidade de segurança durante o isolamento social, aumentaram as compras pela internet, mas a concorrência também cresceu.

A tendência é que isso continue acontecendo no período pós-pandemia.

Portanto, os hábitos de consumo depois da pandemia não serão mais os mesmos

Pois muito antes da crise já era possível notar um grande aumento em encomenda expressa, por exemplo.  

Além disso, é importante se adaptar à nova realidade do dia a dia das pessoas.

Por exemplo, uma loja virtual voltada para materiais de escritório pode focar suas vendas em materiais para home office.

Outra tendência para o pós-pandemia é o aumento na pesquisa por voz, que já vem acontecendo há um tempo.

Além disso, mais do que procurar por produtos e serviços, as pessoas estarão mais adeptas ao “faça você mesmo”.

Ou seja, mais do que oferecer promoções e anúncios focados em seus produtos, as plataformas e-commerce precisam se voltar para a promoção de conteúdos que agreguem valor ao dia a dia das pessoas.

Essa, inclusive, é uma das principais tendências pós-pandemia, que não vai só aumentar as vendas e-commerce, como também ajudar as marcas a se relacionarem melhor com seu público-alvo.

Por que investir no e-commerce?

Além de já ser um mercado bem estabilizado no presente e com boas perspectivas para o futuro, investir numa plataforma e-commerce traz outras razões para os negócios, tais como:

1 – Vendas 24 horas por dia

Ao contrário das lojas físicas, que têm horário para funcionar, uma empresa de cartão de visita moderno pela internet pode vender durante o dia inteiro, nos sete dias da semana, incluindo finais de semana e feriados.

Para isso, não será necessário arcar com custos extras, como funcionários e estrutura física para funcionamento.

2 – Sem limitações geográficas

As plataformas e-commerce não têm limites geográficos, portanto, é possível vender para todo o país, inclusive para o exterior.

Para isso, basta usar algumas ferramentas de pagamento global, que possuem versões gratuitas disponíveis.

3 – Gastos reduzidos

Antigamente, quando essa modalidade ainda era novidade, investir nas vendas pela internet podia ser muito caro.

Mas hoje, com a popularização da internet e da tecnologia, ficou muito mais vantajoso investir nas vendas on-line.

Para quem já atua no espaço físico vendendo embalagens papel ou qualquer outro produto ou serviço fica ainda mais fácil, uma vez que é possível unir os dois recursos quando a crise da pandemia passar.

4 – Melhor acompanhamento do negócio

Qualquer empresa precisa de um administrador que acompanhe de perto o negócio, necessitando ter acesso rápido às informações que fazem parte dele.

O e-commerce possui ferramentas informatizadas que registram todas as suas informações, tais como:

  • Vendas;
  • Estoque;
  • Contas a pagar e receber;
  • Pedidos;
  • Lucros.

Dessa forma, fica mais fácil gerenciar um negócio on-line do que físico, melhorando seus serviços e processos e conquistando mais vendas.

5 – Igualdade de oportunidade

É muito mais difícil competir no mercado tradicional do que no on-line, independentemente de qual nicho a empresa atue.

Por exemplo, uma nova fabricante de sinalização horizontal de cor vermelha vai ter muito mais espaço na internet logo de cara. 

Inclusive, ela consegue montar uma loja virtual tão atraente quanto à loja física de uma concorrente há mais tempo no mercado.

As campanhas de marketing digital também são mais baratas, o que leva oportunidades iguais para todos.

Conclusão

O e-commerce já é uma realidade na vida dos consumidores antes, durante e depois da pandemia.

Cabe aos negócios se adaptarem a essa nova demanda e possibilitar que seus consumidores tenham acesso ao que vendem pela internet.

Mais do que fazer bons negócios, ter um comércio virtual é acompanhar uma tendência que vai crescer cada vez mais, pois traz mais vantagens para quem compra e para que vende.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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