Você sabe a diferença de e-commerce e marketplaces?

Por Mais Empresas  |  22/04/2020  |  Comente »

O Brasil apresenta um dos povos mais engajados com a internet, e por isso, tem um comércio eletrônico bastante promissor, sendo no e-commerce ou em marketplaces.

Isso porque esse universo está cheio de oportunidades para todo o tipo de negócios, tanto em termos de diversidade de segmento, quanto de tamanho.

Segundo dados do próprio SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), no último período, o setor cresceu quase 20%, o que já representa mais de R$ 105 bilhões no quesito faturamento.

Contudo, existem algumas diferenças técnicas em termos de modalidade de anúncio, como é o caso da distinção entre e-commerce e marketplace, o que às vezes é ignorado por muitas pessoas.

De fato, para o comprador, a diferença pode ser bastante pequena.

Em todos os casos, sempre existe uma marca anunciando seus produtos ou serviços, e os modos de pagamento e entrega costumam ser (ou parecer) mais ou menos os mesmos.

Mas para quem pretenda ingressar no universo da venda pela internet, ou mesmo já está presente e precisa melhorar seus resultados, começar a considerar essas diferenças é algo fundamental, e até mesmo estratégico.

Outra confusão muito comum é alguém fazer referência ao “e-commerce” de modo vago, como se todo tipo de “comércio eletrônico” fosse um e-commerce, já que a tradução livre desse termo seria justamente essa.

Aí poderia parecer que todo tipo de negociação feita pela internet pode ser chamada assim.

Independentemente de ela ser feita pelo site próprio de uma marca, por um site coletivo (como é o marketplace), e de ser B2B, B2C, C2C, etc.

Ao passo que os marketplaces é uma modalidade multimarcas, que congrega várias lojas e até concorrentes.

Escrevemos este artigo pensando nessa confusão que existe em torno de tais conceitos.

Então, se você quer dominar esse assunto e aprender como pequenos empreendedores podem se beneficiar dessas modalidades de venda online, siga conosco até o fim da leitura.

Entendendo melhor o universo do e-commerce

Quando tratamos de termos que podem gerar mais confusão, o primeiro passo importante é garantir que a definição inicial de cada modalidade seja bem feita.

Neste caso, o e-commerce se trata de um tipo bastante tradicional de venda na internet. Nele uma marca tem seu próprio site e, dentro desse espaço virtual, com suas regras próprias, dispõe de seus serviços ou produtos à venda.

Naturalmente, essa modalidade pode comercializar desde telhado americano shingle, até instrumentos veterinários, que são itens mais nichados. 

Passando, é claro, por itens populares que estão entre os mais procurados, tais como:

  • Smartphones e tablets;
  • Soluções em informática;
  • Games e acessórios;
  • Eletrônicos em geral;
  • Roupas, calçados e bolsas;
  • Acessórios de Veículos;
  • Saúde e Beleza;
  • Entre outros.

As vantagens imediatas do e-commerce dizem respeito às regras do jogo. Ou seja, em seu espaço, é você quem determina a funcionalidade geral da plataforma, sem a necessidade de seguir as determinações de uma comunidade maior.

Essa determinação passa por questões técnicas de web design e investimento em publicidade, até questões logísticas de estoque, despacho e mesmo recebimento de valores.

Também por isso, o investimento inicial é consideravelmente maior.

Uma vez que a mão de obra do site e os gastos com provedores e anúncios será todo voltado para a marca que está investindo no seu e-commerce.

Se o site anuncia churrasqueira pré moldada valor alto, por exemplo, o custo para fazer um estoque inicial pode ser maior do que em outros casos.

Isso ocorre pois, embora não seja uma regra, geralmente os e-commerces lidam com a venda de produtos já em estoque. 

Em algumas modalidades de marketplace, a marca pode chegar a vender um produto pelo qual ainda nem pagou.

Como fazer o seu e-commerce deslanchar?

Embora o e-commerce possa parecer desafiador demais para uma marca que está começando, há muitas empresas que o valorizam bastante, e que, com o tempo, investem cada vez mais nessa modalidade de negócio.

É comum ouvir que vender em marketplace é “estar em terreno alugado”, ao passo que ter seu próprio e-commerce é contar com uma autonomia bem maior.

Além disso, se a marca trabalha em áreas como a de venda de tubos galvanizados, ela pode, facilmente, anunciar seus produtos em uma plataforma de soluções industriais multimarcas e, com o tempo, investir em um e-commerce próprio.

A dica de ouro nessa área é o planejamento, pois não basta subir um site, colocar os anúncios ali e ficar esperando. Tal como em uma loja física, é preciso ter bons fornecedores e preços, boas promoções e, claro, conhecer muito bem o seu público.

Esse plano de negócios pode se traduzir em um documento mesmo, que é a “carta de fundação” do e-commerce, onde você anota todos os dados mais importantes do seu segmento.

Além disso, diferentemente da época em que só havia lojas físicas, hoje os grandes motores de busca podem ajudar e muito. Por isso, é preciso aparecer no Google, Bing, Yahoo e demais buscadores.

Se ao pesquisar por cortina de luz de segurança o leitor encontrar você, certamente seu e-commerce vai gerar um tráfego bem maior, e isso se converterá em mais vendas e faturamento para o seu negócio.

Outra dica fundamental é o controle de qualidade, seja na resposta aos clientes, seja nos prazos de entrega, pois nesse caso o espaço é seu e você é quem faz as regras. 

É preciso estar sempre de olho e garantir que os clientes sintam-se seguros.

Por dentro do universo dos marketplaces

Geralmente as marcas que estão iniciando sua atuação no mercado sem muito capital inicial, acabam recorrendo estrategicamente às plataformas multimarcas, que são os marketplaces.

Ao contrário do que algumas pessoas imaginam, existem várias modalidades dentro do próprio segmento de marketplaces, e não apenas uma. 

Isso acaba facilitando ainda mais para que cada marca encontre seu espaço dentro desse mercado como um todo.

Uma empresa que lida com conversor cc, por exemplo, que é um circuito eletrônico que converte uma corrente contínua de determinada amplitude em corrente e amplitude diferentes, pode encontrar seu público em segmentos mais específicos da internet.

Sendo assim, as modalidades principais de marketplaces são as seguintes:

  • De nicho;
  • B2B;
  • B2C;
  • C2C;

Essas siglas são comuns no mercado e não uma exclusividade da internet: B2B, business to business, B2C, business to consumer e C2C, consumer to consumer.

Sendo que o que se convencionou chamar “marketplace de nicho” pode praticar qualquer um desses três, e só aparece como uma categoria.

No sentido de que as plataformas e marcas que têm essa proposta são realmente uma Pessoa Jurídica, diferentes das outras.

Por isso, geralmente se o cliente procura por aluguel de desktop preço, que é um serviço nichado voltado quase sempre para empresas com projetos temporários, ele acaba encontrando um marketplace de nicho, e não uma plataforma popular.

Já os produtos mais solicitados, como vestuário, joias e entrega de alimentação, encaminham para marketplaces mais conhecidos de todos nós, que investem bastante em mídia tradicional, como televisão e rádio.

O que levar em conta ao anunciar em marketplaces?

Fazer parte de uma plataforma que investe pesado em marketing, e que facilita os trâmites de pagamento e despacho de mercadorias, pode gerar uma falsa sensação de facilidade.

É claro que os marketplaces têm suas vantagens próprias (assim como os e-commerces também têm seus benefícios).

Contudo, é sempre preciso que a marca faça sua parte no marketplaces

Como em qualquer outro setor, continua sendo imprescindível que cada empresa conheça muito bem o seu público, seja para colocar uma tenda de circo a venda, ou para anunciar um mix enorme de produtos da área de festas e eventos.

Um exemplo marcante de por quê isso é importante, é o das cobranças de taxas de anúncio e de comissão. 

Algumas plataformas propõem uma exposição mais alta para que o produto venda mais rápido, e costumam cobrar antes da venda.

Em outros casos, o valor da exposição é menor ou mesmo inexistente, de modo que a loja só paga a comissão quando – ou se – vender aquele produto anunciado.

Pois bem, o fato é que em alguns casos não compensa pagar altos valores pela exposição, pois talvez o produto não tenha aquele tipo de apelo.

Se a concorrência na própria plataforma é menor, talvez seja mais importante investir no atendimento às dúvidas do que na exposição, o que evitará um gasto desnecessário.

Já no caso de serviços como forro drywall preço, que costumam ter grande concorrência e alta procura, investir em exposição pode ser o único modo de conseguir a devida atenção, ao menos no início da colocação da marca no mercado.

Com isso vemos como o marketplace e o e-commerce têm suas peculiaridades e vantagens próprias, mas sobretudo, como a presença na internet é fundamental para qualquer marca crescer nos dias atuais.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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