Faça um diagnóstico da sua empresa

Imagine que você tenha frente a frente duas empresas do ramo de exaustor centrífugo. Uma delas faz o diagnóstico de matérias primas, dos pontos positivos e negativos dos funcionários e tudo mais, de tempos em tempos.

A outra não se importa com isso por achar pouco importante. Qual delas terá melhor retenção de talentos e clientes? Essa é uma pergunta retórica para mostrar o quanto esse conceito é fundamental. Ficou curioso e deseja compreender melhor sobre o tema? Então, vem a gente.

Números e detalhes para quem ainda não faz um diagnóstico da empresa

Para que este diagnóstico o ajude a pegar uma espécie de esteira transportadora e sair da estagnação para alçar voos maiores, comece com um plano de negócios e marketing. Parece um lugar óbvio para começar, mas o número de empresas que não possuem uma formalização e, muito menos, um plano que se alinhe com os objetivos é gritante.

Em uma pesquisa recente, notou-se que 49% das empresas não fazem nenhum diagnóstico. Elas apenas improvisam e isso pode gerar problemas a curto e médio prazo. De acordo com o Google, as pessoas estão ficando cada vez mais obcecadas em fazer pesquisas, mesmo nas pequenas coisas. 

Elas querem uma experiência personalizada e se essa constatação em relação a quem é seu público, quais são seus gostos, anseios e necessidades, você ficará para trás. Como empresa, se deseja aumentar sua participação no mercado, deve ser capaz de antecipar suas necessidades e fornecer as informações confiáveis, assertivas e que se diferenciam das demais. Ou seja, há uma questão urgente de aderir aos diagnósticos.

As possíveis fases do diagnóstico de uma empresa

Separamos as possíveis fases para fazer um diagnóstico interessante em uma empresa. E ela pode ser de ramos tão distintos quanto os de batedeira industrial ou construção civil, por exemplo. 

• O Diagnóstico de riscos de segurança e saúde: Diagnóstico de riscos de segurança e saúde tem a ver com os funcionários que ficam na linha de frente de uma produção. Desta forma, verifica-se se os colaboradores e colaboradoras possuem conhecimento prévio sobre aquilo que é mostrado no dia a dia. Caso a resposta seja negativa ou pouco satisfatória, o gestor readapta e, em seguida, são observados melhorias e se há necessidade de outras mudanças. Isso diminui o perigo de acidentes, por exemplo.
• Diagnóstico de saúde financeira: a saúde financeira deve estar no radar destes diagnósticos. tudo porque, muitas marcas que não aderiram a este caminho quebraram. Os principais interessados não sabiam, de fato, os valores gastos e quanto havia de dívidas. Diagnostique isso de ano em ano e as coisas se manterão equilibradas;
• Diagnóstico de risco compartilhado: ao buscar ferramentas na internet, é possível encontrar algumas que não só constroem gráficos que serão compartilhados entre os gestores, como também será implementado ao longo do tempo. É importante frisar que pode ser usado em sintonia com os itens 1 e 2 dessa lista, mas não se esqueça de sugerir cursos para maior entendimento do mesmo;
• Diagnóstico de processos: Ao longo dos anos, processos como os de fabricação e montagem de injetora de plástico, por exemplo, melhoraram e evoluíram. Mas, será que você e sua marca estão galgando os caminhos certos? Esse diagnóstico de processos é ideal para fazerem essa verificação pois, tanto no que diz respeito aos lucros, passando pela retenção de talentos e indo até a qualificação e busca por leads e clientes fiéis, haverá maior certeza dos investimentos.

Em um universo que demanda atenção e baixa porcentagem de erros, montar uma estratégia que dialogue não só com as redes sociais, com o marketing digital e outras vertentes mais ‘conhecidas’, mas também com diretrizes visando o futuro (como é o caso dos diagnósticos, sejam eles referentes aos processos ou a qualquer outra temática), essa balança se equilibrará.

Agora é hora de tirar todas essas ideias do papel, ter um diálogo mais horizontalizado com seu sócio e investidores e, enfim, preparar-se totalmente para este 2023 que já chegou e pode ser o ano de sua marca!

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Este artigo foi escrito por Éder Pessôa, criador de conteúdo do Soluções Industriais